Keith Ferris, dos Estados Unidos. Óleos sobre tela, com a minúcia e o conhecimento da arte de voar. Perspectiva fotográfica, grandes-planos, imagens muito luminosas, vistas aéreas. Soberbo.
Eleni Tsami, da Grécia. Quadros escuros, de um violeta forte ou cinzento chumbo a evocar ambientes góticos e soturnos. Pura ilusão. Surrealismo, interligação de elementos dispersos, uma composição cuidada e o efeito de colocar o espectador sempre na linha " dos olhos " das personagens, focando de imediato o que é fundamental no quadro. A não perder.
Chelin Sanjuan, oriunda de Espanha. Pintura figurativa, tinta acrílica. Um universo deveras peculiar, com o recurso a transparências, a figuras de animais - gatos - e uma "leveza" no traço que contrasta com as cores e tonalidades, algo fortes e contrastantes. Mágico.
Nicky Boeheme, oriunda dos Estados Unidos. Pintura "romântica", temas clássicos, ilustrações infantis... e uma profusão de cores e pormenores estonteante. Composição cuidada, tonalidades propositadamente irreais. A não perder.
Nathalie Rattner, do Canadá. A arte " pin up " elevada a um expoente de charme, em desenhos a carvão e pastel. Um sombreado magistral, realismo na textura e colocação dos motivos bem conseguida. Soberbo.
Hans Kanters, oriundo da Holanda, produz imagens de impacto óbvio. Habitualmente definido como "surrealista", os seus óleos são uma profusão de elementos desconexos, pormenores intrincados e personagens estranhas, meio humanas, meio animalescas; Tudo isto destacado de um fundo azul perturbante, quase apocalíptico. Soberbo.